De acordo com 70% dos colaboradores globais da Regus, o trabalho flexível cresceu em comparação com há cinco anos. Contudo, a produtividade por vezes é travada pela dificuldade em encontrar um local adequado para trabalhar fora da empresa, com barulho e ambientes desconcertantes a tornarem-se um problema para os profissionais.
A conclusão é de um estudo realizado pela Regus Business Centers que inquiriu mais de 22.000 colaboradores em 100 países.
Segundo os portugueses, os principais inimigos da produtividade são os engarrafamentos (51%) no percurso para o trabalho e nas deslocações para reuniões e chamadas como as de telemarketing (45%). Já em termos globais no estudo da Regus, os ‘productivity killers’ apontados pelos 22.000 colaboradores são os engarrafamentos (56%) e as falhas das Tecnologias de Informação (43%) em áreas de trabalho alternativas como cafés. Então, onde é que os profissionais encontram um pedaço de céu de produtividade fora do escritório?
De facto, há várias opções disponíveis para quem deseja adoptar uma aproximação mais flexível ao trabalho, sendo que os business centers estão altamente posicionados, com mais de metade dos profissionais portugueses (51%) a acreditar que estes são um porto de abrigo seguro para a produtividade quando se está a trabalhar fora do escritório. Em sintonia, com uma ligeira diferença de 2% (53%), estão os colaboradores globais relativamente ao que pensam sobre os centros de escritório.
Outras conclusões deste estudo revelam que apenas 30% dos inquiridos portugueses (e 34% dos colaboradores globais) afirma que, fora do escritório, trabalhar a partir de casa é bom para a produtividade, embora essa percentagem suba para 60% (63% no caso dos colaboradores globais) para os felizardos que são capazes de investir num escritório profissional em casa.
Já os lounges de grupos profissionais ou associações surpreendentemente registaram uma posição baixa (11% tanto a nível nacional como globalmente), o que sugere que esses locais são melhores para o networking do que para fazer o trabalho.
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, comenta que “ter a opção de trabalhar em diferentes locais pode ser extremamente benéfico para muitos colaboradores, mas o desafio está em encontrar o ambiente certo fora do escritório para permitir que as pessoas permaneçam – se não ainda mais – produtivas”. Acrescentando que “para quem não tem um escritório profissional em casa, os centros de escritórios, com os seus profissionais, ambientes de trabalho produtivos e seguros em termos de resposta de TIs, concedem aos profissionais a paz e a funcionalidade de que precisam, quando precisam”.