Com o objectivo de debater os desafios de um dos mais importantes polos económico-culturais da cidade do Porto, a Universidade Portucalense (UPT) recebe o debate sobre o futuro da Alfândega do Porto.
A iniciativa decorre já amanhã, dia 6 de Maio, nas instalações da UPT e conta com a intervenção de Carlos Brito, presidente do Conselho de Administração do Museu dos Transportes e Comunicações, e Paulo Morais, docente e investigador na UPT.
Entre 2007 e 2013, o Centro de Congressos da Alfândega do Porto teve um efeito global no Produto Interno Bruto do país de aproximadamente €108M e representou uma média anual de 690 postos de trabalho; €9,5M em remunerações e €4,5M em receitas ficais.
Segundo dados recentes, estima-se que a afectação de todo o edifício ao centro de Congressos (actualmente há mais de 1500 m2 ainda ocupados pela Autoridade Tributária e Aduaneira) permitiria resultados económicos efectivos de €27M no Produto Interno Bruto, cerca de 1030 postos de trabalho, €14M em remunerações e €6M em receitas fiscais.
Fazendo jus aos números, em 2014 a Alfândega do Porto conquistou o galardão de ‘Melhor Centro de Congressos da Europa’, atribuído pela prestigiada revista Business Destinations, depois de ao longo de vários anos ter sido distinguida como o melhor centro de congressos do País.
“Os resultados alcançados pela Alfândega produzem efeitos muito significativos na economia do País e da região Norte, factor que nos deve fazer sentar à mesa para debater o passado, o presente e o futuro deste equipamento, bem como analisar os novos desafios que se colocam”, sublinha Carlos de Brito.
Recorde-se que o antigo projecto de reconversão do Palácio de Cristal/Pavilhão Rosa Mota num centro de congressos com uma capacidade superior ao da Alfândega foi recentemente retomado pelo executivo de Rui Moreira e que estão atualmente a decorrer as candidaturas à sua concessão.