A 5ª edição do Business Briefing ‘Retalho de Luxo em Lisboa e Porto’ analisa a actividade recente deste segmento nas duas cidades portuguesas. Em ambas, as lojas de luxo e premium encontram-se em crescimento e com boas perspectivas de futuro.

Na publicação de 2015, pela primeira vez, foi categorizado os retalhistas das ruas de Lisboa e Porto de acordo com o seu posicionamento: luxo, premium e mass market.

Entre as principais conclusões deste estudo está o surgimento de 37 novas lojas de luxo e premium em Lisboa desde 2011.

A Avenida da Liberdade concentra 77% de toda a oferta de luxo e premium na capital. Ainda assim, relativamente à evolução da oferta, em Lisboa começa a verificar-se uma tendência de alargamento do eixo de luxo às ruas adjacentes à Avenida da Liberdade, criando-se desta forma novas oportunidades e maior dinamismo.

Na capital destaque-se ainda o Chiado considerada a zona mais cara de Portugal, onde o custo por metro quadrado/mês é de 97,5 euros.

Já no Porto, a zona dos Clérigos conta com um total de 80 unidades de retalho que ocupam mais de 33.000 m2; sendo que na Invicta o segmento de luxo e premium representa 15% da oferta. Os valores para as unidades prime em Santa Catarina rondam os 45 euros/m2/mês, mas a tendência geral será para um crescimento relativo mais acentuado que em Lisboa.

A potencialidade da Avenida dos Aliados para investimento em reabilitação urbana é cada vez mais evidente, sendo o destino de grande parte dos projectos o de espaços de retalho de rua ao nível do embasamento. Aliás a Cushman & Wakefield afirma mesmo que “teremos nos Aliados a Avenida da Liberdade do Porto”.

De acordo com a consultora, as perspectivas futuras para a evolução do comércio de luxo em Portugal são positivas, baseadas no crescimento turístico em ambas as cidades, na melhoria da economia nacional e nas novas ofertas de retalho que poderão surgir em Lisboa e no Porto.

Foto: Anabela Loureiro