O sucesso de vendas do empreendimento residencial Varandas da Venezuela, no Porto, foi comemorado pelas empresas Formal e Frontal. O projecto confirma também a retoma do sector imobiliário português.
As empresas Formal e Frontal, que comercializam o empreendimento residencial Varandas da Venezuela Residence, localizado no centro da cidade do Porto, promoveram uma iniciativa para assinalar a centésima transacção concluída em aproximadamente um ano.
A celebração desta escritura definitiva foi também pretexto para reunir os profissionais envolvidos na comercialização destes edifícios num encontro que mereceu a presença, entre outros, do administrador da Caixa Geral de Depósitos, José Cabral dos Santos, e do presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Manuel Reis Campos.
O encontro foi um bom momento para sublinhar que o mercado imobiliário português está a mostrar-se de novo como um dos pilares da economia portuguesa e a revelar-se um bom destino para investimentos que procuram segurança, tendo sido também um momento para confirmar a justeza das opções dos que resistiram à tentação de vender activos imobiliários a qualquer preço, simulando uma bolha imobiliária que na realidade não existiu, nem existe. Embora ainda muito favorável à procura, o mercado imobiliário está a renascer em Portugal.
Este foi, aliás, o sentido do testemunho de José Cabral dos Santos, que numa breve intervenção lembrou que a Caixa Geral de Depósitos teve de disputar, com outras entidades bancárias, antes da crise, o “privilégio” de poder financiar este empreendimento, situação que após a chegada da crise poderia ter sido gravíssima se a opção defendida tivesse sido a de vender tudo a qualquer preço. De acordo com os organizadores deste evento, “à Caixa Geral de Depósitos não terá sido fácil resistir à opção de uma comercialização rápida pela desvalorização do preço, dos activos imobiliários indesejáveis, mas ao fazê-lo salvaguardou o próprio mercado”.
Os mentores desta iniciativa referem ainda que “hoje, com a comercialização deste empreendimento pela forma optada, a Caixa Geral de Depósitos contribuiu positivamente para o regresso à normalidade do sector”.
A par desta visão, Cabral dos Santos salientou também que o negócio dos bancos não é o de vender imóveis, mas antes financiá-los, seja na construção, seja na aquisição por parte do público, sem prejuízo da necessidade de recolocar no mercado activos imobiliários que circunstancialmente estejam na posse das instituições financeiras.
O empreendimento residencial Varandas da Venezuela é um bom exemplo de boas práticas em plena época de crise, e um claro sinal exterior de que o mercado imobiliário está de regresso à normalidade, contribuindo assim para a própria recuperação de economia portuguesa.