A análise do mercado imobiliário da consultora Aguirre Newman, relativa ao mês de Fevereiro, revela que a absorção de escritórios em Lisboa registou um acréscimo de 22%.
A consultora avança também que a área de escritórios contratada no mês em foco totalizou 11.333 m2. Trata-se de um valor 14% acima do registado em igual período de 2015, que foi de 9.946 m2.
Já em termos acumulados, a área de escritórios contratada nos primeiros dois meses do ano (23.450 m2) foi superior em cerca de 22% à registada em igual período do ano transacto (19.152 m2).
De acordo com a Aguirre Newman foram registadas 25 operações, correspondendo a menos seis transacções do que em igual período do ano anterior. O maior número de operações verificou-se no CBD (Zona 2), com mais cinco transacções que em igual período de 2015 e com 25% da área transaccionada. No extremo oposto, a Zona Secundária (Zona 4) não registou qualquer operação durante os primeiros dois meses de 2016.
Analisando a distribuição geográfica dos metros quadrados colocados, a Zona 1 (Prime CBD) e a Zona 2 (CBD) registaram os maiores crescimentos da área contratada nos primeiros dois meses de 2016 face a igual período de 2015, respectivamente 3.560 m2 e 922 m2.
Os dados avançados demonstram também que a superfície média contratada por transacção, em Janeiro e Fevereiro, aumentou cerca de 52%, passando de 618 m2, em 2015, para 938 m2, em 2016.
A Prime CBD (zona 1) e o Parque das Nações (Zona 5), com variações de respectivamente 501% e 158%, foram as que registaram maior variação na superfície média contratada por transacção, entre Janeiro Fevereiro de 2016, face a igual período de 2015.
Avaliando a absorção por intervalo de área contratada entre Janeiro e Fevereiro do ano em curso, nas zonas Prime CBD (Zona 1) e Zona Emergente (zona 3), mais de 50% das transacções registaram uma superfície inferior a 300 m2. Com uma superfície superior a 800 m2 registaram-se oito transacções (cerca de 32% do total) e as restantes 17 registaram uma superfície inferior a 800 m2.
Do total da área contratada em Janeiro e Fevereiro de 2016, 1% são em edifícios novos e os restantes 99% em edifícios usados.
Uma última conclusão desta análise revela que, no mês de Fevereiro, o sector ‘Estado, Europa e Associações’ destaca-se, tendo sido responsável por 40% da área contratada (4.491 m2 num total de 11.333 m2).