A constituição de novas empresas aumentou 2% face a Fevereiro de 2015, interrompendo quatro meses consecutivos de descidas homólogas. No mês em foco, o número de empresas insolventes subiu para 785, elevando para 1.507 o acumulado do ano.
Estes dados constam do ‘Observatório de Negócios, Insolvências, Créditos, Vencidos e Constituições’ de Fevereiro, produzido pela IGNIOS, empresa de gestão de risco para o sector empresarial.
De acordo com este documento, em Fevereiro, foram criadas 3.427 novas empresas em Portugal, o que reflecte um crescimento de 2% face ao mesmo mês do ano passado e interrompe a tendência de descida homóloga registada desde Outubro do ano passado. Desde aí e até Janeiro, a criação de empresas apresentou quedas homólogas que variaram entre um máximo de -9,2% e um mínimo de -2,3%.
O desempenho deste indicador em Fevereiro teve ainda um impacto positivo no acumulado do ano, resultando na desaceleração da descida registada no mês anterior. Assim, em termos acumulados (Janeiro e Fevereiro), a criação de empresas fixa-se em 7.545 novas entidades, o que representa um recuo de -4,4% face aos dois primeiros meses de 2015, quando em janeiro, a comparação homóloga para o acumulado estava em -9,2%.
“A criação de empresas volta a mostrar-se mais dinâmica em Fevereiro e, mais importante, interrompe uma série de quatro meses de descidas consecutivas. A confiança na economia e no consumo gerado pelas famílias será muito importante para que este desempenho possa repetir-se e também os fluxos turísticos poderão beneficiar este indicador. Os sectores ligados à exportação de serviços turísticos, como o alojamento e a restauração, são dos que têm registado maior crescimento relativo no nascimento de empresas”, comenta António Monteiro, CEO da IGNIOS.