O Plano de Investimentos da Cidade de Lisboa 2016-2020, denominado de Lx XXI, vai contar com 250 milhões de euros ao abrigo do Fundo Europeu para Investimentos. Enquadrado neste programa está o Plano de Drenagem, Habitação e Regeneração Urbana.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Werner Hoyer, assinaram, no dia 24 de Outubro, um acordo para o Plano de Investimentos da Cidade de Lisboa 2016-2020. A cerimónia decorreu no Pátio da Galé e contou ainda com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, e do Comissário Europeu, Carlos Moedas.

Fernando Medina considerou que este acordo “marca o início da construção do futuro de Lisboa”. Ao todo o programa, designado por Lx XXI, vai contar com 250 milhões de euros, a que se somam 280 milhões que a autarquia irá aplicar com fundos próprios ou recurso a outras fontes de financiamento e que serão aplicados em três eixos centrais para o período de 2016 a 2020: conclusão do plano de drenagem, habitação e regeneração urbana. Lisboa é, assim, o primeiro município europeu com acesso ao Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), designado por Plano Juncker.

Fernando Medina salientou que “no fundo mais não fazemos do que agarrar as oportunidades que a cidade tem para construirmos um futuro melhor” e que permitem investir na “nova visão da cidade” da autarquia que assenta no “crescimento, modernidade e inovação”, numa “cidade inclusiva” e numa “cidade aberta cosmopolita e multicultural”. O edil enfatizou ainda o novo Hub Criativo do Beato, que, além de contribuir para a revitalização daquela zona da cidade, permitirá alavancar uma “Lisboa moderna, criadora e competitiva”.

António Costa afirmou que este é “um plano de investimentos ambicioso” e que se encontra alinhado com os objectivos do Governo. Enquanto Carlos Moedas defendeu que este é um “projecto transformador” e exemplar da importância que tem a colaboração estreita entre a União Europeia e as cidades na construção “de um futuro melhor e mais inclusivo”. Werner Hoyer acrescentou ainda a importância deste tipo de financiamentos para que os cidadãos da UE “compreendam o nosso apoio concreto às suas vidas e actividades”.

Foto: Site Câmara Municipal de Lisboa