A JLL acaba de lançar a nova série de research ‘Workspace, reworked: ride the wave of tech driven change’, segundo a qual a tecnologia, os dados e a disrupção digital vão transformar o imobiliário. No sector de escritórios poderão estar no horizonte espaços mais flexíveis, novos sistemas de gestão e novas classes de activos.
O research conta agora com dois novos documentos que exploram o impacto da tecnologia, dos dados e da disrupção digital nos espaços de trabalho e nas estratégias de investimento imobiliário.
Esta série foca-se no sector dos escritórios ao longo dos próximos 15 anos, debruçando-se sobre como ocupantes, promotores e investidores precisarão de olhar para o imobiliário sob uma perspectiva diferente e de se adaptarem, de modo a melhorar o retorno dos seus investimentos e a criar espaços de trabalho adequados às exigências de um mundo altamente conectado e em rápida mudança.
Entre as principais ideias-chave deste research, destaca-se a conectividade (rápida e resiliente) que está a tornar-se rapidamente na quarta utility e que terá um maior impacto nas decisões de localização; a maior propensão para construir os portefólios imobiliários em torno de ‘core hubs’, com os imóveis distribuídos por um menor número de localizações, graças à combinação de uma força de trabalho em mudança e a uma maior conectividade.
Outras ideias que são salientadas prende-se com a emergência de novos tipos de espaço ‘platinium prime’ – espaço de Grau A reduzido, localizado na melhor zona e desenhado para dar resposta aos grandes ocupantes do novo mundo empresarial é outra das ideias-chave; assim, como o número crescente de activos super-dinâmicos adequados sobretudo às start-ups, dada a sua flexibilidade, modularidade e o facto de serem construídos para se ajustarem a ciclos de negócio flutuantes.
A ‘Internet das Coisas’ e a próxima geração de edifícios inteligentes tronar-se-ão os veículos utilizados para gerir a produtividade, a sustentabilidade e a experiência do utilizador. E de acordo com estes novos documentos, também se assistirá à a emergência de uma nova classe de activos, caracterizada por parcerias que aliam capital com a experiência, fazendo a ponte entre o arrendamento institucional e o co-working. A par da mudança radical na procura por espaços de co-working – até 2030 mais de 30% dos portefólios corporativos integrarão espaço flexível.
Guy Grainger, CEO EMEA da JLL, diz: “O imobiliário, que se caracteriza por ser algo tipicamente fixo e imóvel, é tradicionalmente lento a responder à mudança – mas a tecnologia não o é. Mais do que nunca, a flexibilidade e adaptabilidade são elementos chave. Independentemente de nos dirigirmos a investidores, ocupantes corporativos ou promotores, são as pessoas e a tecnologia que estão no centro de tudo – chegou a altura de o espaço de trabalho se adaptar às necessidades do século XXI”.
James Brown, head of research EMEA da JLL, acrescenta: “Estamos a testemunhar uma mudança social, cultural e organizacional impressionante. A tecnologia está a alterar onde e como trabalhamos e, sobretudo, está a permitir que as nossas respostas ao ambiente que nos rodeia sejam monitorizadas, medidas e analisadas como nunca até agora. Nos nossos relatórios, identificamos a forma como estas mudanças estão a dar aos ocupantes, promotores e investidores fortes pistas acerca de como a sua abordagem ao imobiliário precisa de mudar de forma prática no futuro. Novas oportunidades irão emergir e aqueles que estiverem aptos a responder à mudança irão colher os frutos”.