De acordo co o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio de avaliação bancária para o total do País fixou-se em 1081 euros/m2 em Outubro, correspondendo a um aumento de cinco euros/m2 face ao observado em Setembro (variação de 0,5%).

O INE revela também que as regiões do Norte (954 euros/m2 ), Centro (886 euros/m2 ) e Área Metropolitana de Lisboa (1308 euros/m2 ) foram as zonas que mais contribuíram para a variação do agregado, tendo registado aumentos de 0,4%, 0,7% e 0,2% respectivamente. Em comparação com o período homólogo, o valor médio de avaliação no total do País registou uma varia ção de 3,8% em Outubro (3,6% no mês precedente). Os aumentos mais expressivos foram observados nas regiões Norte (4,5%) e Algarve (4,8%).

Ao nível dos apartamentos, o valor médio de avaliação fixou-se em 1125 euros/m2 em Outubro, aumentando 0,2% quando comparado com o mês anterior. Com excepção da região do Algarve, com uma redução de 2%, todas as regiões NUTS II apresentaram variações positivas. Em termos homólogos, o valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 3,3%. O valor médio de avaliação das tipologias de apartamentos T2 e T3 situou-se, respectivamente, em 1114 euros/m2 e 1055 euros/m2 . Comparando com o mês anterior, verificou-se um aumento de seis euros/m2 nos valores médios de ambas as tipologias.

Já em termos de valor médio de avaliação bancária das moradias para o total do País, situou-se em 1010 euros/m2 em Outubro, traduzindo um acréscimo de nove euros/m2 comparativamente ao observado em setembro. Face ao período homólogo, o valor médio das moradias aumentou 4,8% (4,5% no mês anterior). As moradias de tipologia T3 e T4 registaram valores médios de avaliação de 985 euros/m2 e de 1011 euros/m2 (980 euros/m2 e 1007 euros/m2 no mês anterior) respectivamente.

O INE avança ainda que ao analisar-se os índices do valor médio de avaliação bancária de habitação por NUTS III concluiu-se que, em Outubro, se registaram acréscimos em 12 das 25 regiões analisadas, tendo a Região Autónoma da Madeira registado o aumento mais acentuado (2,7%). A diminuição de valor mais intensa (-2,7%,) foi observada na região do Baixo Alentejo. Os índices relativos destas regiões foram 111% e 81%, pela mesma ordem.