O preço das casas registou uma subida de 7,5% durante o quarto trimestre de 2016, situando-se em 1.351 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. Esta subida denotou-se em todas as regiões com a excepção do Alentejo, do Centro e da Madeira.

No Centro, os proprietários pedem menos 4,1% pelas casas em relação ao terceiro trimestre de 2016, no Alentejo menos 3,3% e na Madeira a descida é de 0,5%. Por outro lado, as regiões de Lisboa e Norte subiram 12,1% e 5,3% respectivamente, seguidas pelo Algarve com uma valorização de 3,2%.

Lisboa com 1.779 euros/m2 continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve onde custa 1.457 euros/m2 e Madeira (1.097 euros/m2). Do lado oposto da tabela, estão Centro (890 euros/m2), Norte (1.000 euros/m2) e Alentejo (1.029 euros/m2), como as regiões mais baratas.

Face ao terceiro trimestre de 2016, 13 distritos viram os preços subirem no quarto trimestre. Os maiores aumentos aconteceram em Lisboa (11,8%), Porto (6,5%) e Évora (6,2%). Já a maior descida foi registada em Coimbra (-7,7%), seguida por Aveiro (-2%) e Guarda (-1,7%).

O ranking dos distritos mais caros é liderado por Lisboa (2.042 euros/m2), seguida por Faro (1.457 euros/m2) e Madeira (1.094 euros/m2). Os preços mais económicos podem encontrar-se em Bragança (652 euros/m2), Guarda (655 euros/m2) e Castelo Branco onde custa 685 euros/m2.

De acordo com o idealista, durante o quarto trimestre de 2016, foram 14 as capitais de distrito que viram um aumento nos seus preços. A subida mais acentuada foi em Lisboa com 9,7%, seguida pelo Porto (8,5%) e Évora com uma subida de 6,8%. Por outro lado, Coimbra assistiu a uma queda de preços de 5,9%, seguida por Aveiro e Beja (-3,1% em ambos os casos).

Lisboa continua a ser a capital de distrito onde é mais caro comprar, custando 3.231 euros/m2. Em seguida aparece o Porto (1.598 euros/m2) e Funchal (1.250 euros/m2). Em contrapartida, as capitais com os preços mais económicos são Bragança (633 euros/m2), Braga (672 euros/m2) e Guarda (698 euros/m2).

Foto: Anabela Loureiro