Os parques industriais de Évora estão a atingir o limite da sua lotação uma vez que tem surgido uma “procura significativa” por parte dos investidores pelos terrenos da cidade. Perante este cenário a autarquia local está a equacionar avançar com a ampliação destes espaços.
O presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, revelou à agência Lusa, que “ainda não estamos com problemas de falta de terreno, mas não queremos chegar a essa situação. Por isso, temos que atempadamente procurar soluções”.
Para se ter uma noção da actual realidade destes parques industriais, Carlos Pinto de Sá referiu que no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora, onde se situam as fábricas da construtora brasileira Embraer e outras unidades industriais, “os terrenos estão praticamente esgotados”. Salientando que “estamos a falar daquelas (empresas) que já se estão a instalar e das intenções de investimento que temos, o que perspectiva a necessidade de encontrarmos novos terrenos para podermos aceitar as empresas que pretendam investir”.
Semelhante cenário é constatado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITE). Tal realidade é confirmada pelo edil que refere que “tem vindo a crescer o número de empresas que têm procurado a câmara para se instalarem”.
Carlos Pinto de Sá adiantou que a autarquia já se encontra há procura de “novos terrenos que permitam ampliar o parque”, uma vez que “os lotes disponíveis são de pequena dimensão e não são suficientes para satisfazer a procura de médias e grandes empresas”. Ainda assim, diz que existem “situações em que conseguimos dirigir os investidores para outras zonas”, dando o exemplo de uma nova fábrica de descasque de amêndoa que “esteve apontada para Évora e que conseguimos que ficasse localizada no Núcleo Industrial de Azaruja”.
O financiamento da ampliação dos parques industriais é para o presidente da autarquia uma preocupação, pois, como diz, “não queremos que haja empresas que não fiquem em Évora por falta de terrenos infra-estruturados”. Recordando que os fundos comunitários para estas áreas “não são muito significativos e têm até algumas limitações”.
Foto: Câmara Municipal de Évora