No período acumulado entre Janeiro e Maio deste ano, a ocupação de escritórios em Lisboa soma já 64.757 m2, evidenciando um crescimento de 26% face a igual período de 2016, revela a JLL no seu mais recente ‘Office Flashpoint’.
A consultora, que tem uma quota de mercado de 37% no acumulado do ano, sublinha ainda que neste período foram concluídas 108 operações, com a área média transaccionada a fixar-se nos 600 m2.
Para Mariana Rosa, Head de Office Agency & Corporate Solutions da JLL, “assistimos a uma dinâmica de crescimento da ocupação num contexto económico bastante positivo, com o aumento de confiança das empresas e uma crescente atractividade de Lisboa como destino de negócios. Esta conjugação de factores leva-nos a crer que a procura de espaços se vá intensificar no resto do ano, abrindo muito boas perspectivas para a evolução do mercado face a 2016”.
Nestes cinco meses foram as empresas da área de ‘TMT’s & Utilities’ as mais activas na tomada de espaços (22%), embora seguidas de perto pelos ocupantes das áreas de ‘Farmacêuticas e Saúde’ e de ‘Serviços Financeiros’, ambos com um peso de 17% na área tomada. Em termos de localizações, destacam-se o Corredor Oeste e o Prime CBD, que acolheram, respectivamente, 30% e 23% do take up entre Janeiro e Maio.
Na análise mensal, maio registou 11.354 m2 ocupados pelas empresas, num total de 23 operações e uma área média transaccionada de 494 m2. A actividade cresceu 16% face a Abril, embora tenha recuado cerca de 12% comparativamente ao mês homólogo. Em Maio registaram-se quatro operações com áreas superiores a 1.000 m2, duas das quais no Corredor Oeste, uma no CBD e outra no Prime CBD. Estas foram, por isso, as zonas mais dinâmicas do mercado, com, respectivamente, 34%, 29% e 17% da ocupação mensal. Tal como no acumulado do ano, as empresas de ‘TMT’s & Utilities’ foram a franja da procura mais activa (36%), seguindo-se ‘Serviços a Empresas’ (19%) e ‘Outros Serviços’ (17%).
O Office Flashpoint apura ainda que a mudança de instalações se mantém como a motivação predominante para a ocupação de escritórios (61% no acumulado do ano e 64% em Maio). A expansão de área e a entrada de novas empresas pesaram os restantes 39% da actividade acumulada e 36% de Maio.