O novo empreendimento Prata, localizado na zona do Braço de Prata, em Lisboa, foi apresentado pelo CEO da Norfin, sociedade gestora de fundos de investimentos imobiliários, João Brion Sanches. Este vai ser um projecto com um conceito único de urbanismo, cuja primeira fase já está concluída.
Conforme foi avançado pelos responsáveis da Norfin, entidade que gere este empreendimento através do Lisfundo, a primeira fase de construção do Prata que correspondendo ao lote 8 já está concluída e encontra-se em comercialização, sendo que já arrancou também a construção do lote 7.
Ocupando o espaço da antiga fábrica Braço de Prata corresponde a um total de 12 lotes, com uma área bruta de construção de 244 mil m2 e terá um máximo de 499 fogos. De acordo com a Norfin, já foram nvestidos mais de 60 milhões de euros neste projecto que deverá estar concluído no final de 2027.
Localizado na zona ribeirinha do lado Oriental de Lisboa, onde funcionou a antiga Fábrica Militar do Braço de Prata, é um projecto assinado pelo conceituado arquitecto italiano Renzo Piano Building Workshop (RPBW), responsável por reconhecidas construções como o Centro George Pompidou, o Edifício New York Times, Abridge Tower de Londres ou o Aeroporto de Osaka.
Aliás, presente na apresentação oficial do Prata esteve Elisabetta Trezani, do RPBW, que destacou que este projecto valorizou “a luz de Lisboa, assim como a proximidade ao rio Tejo”.
A proposta visa erguer um empreendimento capaz de conjugar as actividades económicas com espaços residenciais, criando um ambiente propício ao desenvolvimento da comunidade local. Tornando-se uma extensão da zona de intervenção do Parque das Nações, impõe-se como a continuação da aposta da arquitectura moderna na cidade de Lisboa, vista actualmente como uma cidade em voga.
Numa cidade que recebe anualmente milhões de turistas, é essencial que esteja também posicionada entre as melhores cidades para se viver. É neste conceito que a componente residencial do projecto proporciona uma oferta abrangente, capaz de responder às mais variadas exigências de procura.
Assim, a Prata, contornada pela Avenida Infante Dom Henrique, une as linhas mais históricas da cidade, como Alfama e Santa Apolónia ao modernismo caracterizado por toda a envolvente do Parque das Nações, num equilíbrio harmonioso sempre com o rio no horizonte.
O projecto integrado no plano pormenor da Matinha é gerido pela Norfin – Sociedade Gestora de Activos que administra o fundo LISFUNDO – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, tendo como principais stakeholders o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos.
Com várias fases de investimento em vista, o projecto prevê a construção e venda de cerca de 498 fogos habitacionais, com uma área habitacional superior a 100.000 m², 17.100 m² para comércio, e 7.000 m² para serviços e ainda mais de 560 lugares de estacionamento público. Sendo que a primeira fase teve o seu início em Janeiro de 2016 com término previsto para o final de 2017. Nesta fase prevê-se ainda a construção de obras complementares como a construção de vias, rotundas e a construção de jardins.
A sua proximidade ao Parque das Nações confere uma vasta rede de transportes assegurada pela CP – Comboios de Portugal, Carris, Metropolitano de Lisboa, entre outros.
Para o desenvolvimento do projecto do Parque Ribeirinho a desenvolver pela Câmara Municipal de Lisboa será necessário uma transformação significativa do tráfego e das acessibilidades em toda a envolvente deste local, que se traduzirá numa melhoria significativa permitindo aos cidadãos usufruir de um amplo espaço verde junto ao rio Tejo.
O empreendimento Prata é o cruzamento entre a mais recente tecnologia e os materiais mais sustentáveis e duradouros, resultando num projecto moderno e perfeitamente alinhado com a matriz da zona em que se insere e com a cidade que todos queremos construir.