O Grupo CBRE divulgou que, no segundo trimestre de 2014, teve um forte crescimento das suas receitas, na ordem dos 22%, e dos lucros por acção que subiram de 16% para 0,36 dólares. A CBRE Portugal esteve igualmente bastante activa.

Segundo os dados avançados pelo Grupo, as receitas do trimestre totalizaram 2,1 mil milhões de dólares, representando um aumento de 22% face a 1,7 mil milhões de dólares no segundo trimestre de 2013.

Excluindo os custos não recorrentes, o lucro líquido subiu 17%, para 118,7 milhões de dólares, comparativamente a 101,8 milhões de dólares no segundo trimestre de 2013, enquanto os lucros ajustados por acção aumentaram 16%, para 0,36 dólares, face a 0.31 dólares no período homólogo do ano anterior. No segundo trimestre, os custos não recorrentes (líquidos de impostos sobre o rendimento) totalizaram 13,2 milhões de dólares, face a 31,9 milhões de dólares no período homólogo de 2013.

Na região EMEA, principalmente Europa, as receitas subiram 89% (82% em moeda local), para 511,0 milhões de dólares, face a 270,3 milhões de dólares no segundo trimestre de 2013. Excluindo os contributos da Norland, as receitas da região EMEA aumentaram 16% (9% em moeda local) face ao período homólogo do ano anterior. O aumento foi impulsionado por uma maior actividade de vendas e outsourcing para ocupantes. O EBITDA aumentou 133%, para 27,4 milhões de dólares, face a 11,7 milhões de dólares no segundo trimestre do ano anterior. O resultado operacional totalizou 11,9 milhões de dólares, um aumento de 43% face a 8,3 milhões de dólares no segundo trimestre de 2013.

 

 

A actividade da CBRE em Portugal teve também o seu impacto dentro do universo do Grupo CBRE. O director Geral da CBRE em Portugal, Francisco Horta e Costa, explica que a “CBRE foi extremamente activa durante o primeiro semestre do ano em Portugal, especialmente no mercado de investimento, onde completámos a maior transacção de escritórios da última década no centro de Lisboa (Central Business District) com a venda de quatro edifícios, em representação do Fundo de Pensões da EDP, à Global Asset Capital, uma firma de investimento global sedeada nos Estados Unidos.” Avançando ainda que “temos assistido ao aumento do interesse de investidores europeus e asiáticos em oportunidades de investimento e promoção, uma vez que a confiança no mercado português aumentou nos últimos seis meses”.