A Feira Internacional Expo Real que decorreu em Munique, na Alemanha, foi um sucesso tanto para a organização da feira como para a participação das empresas portuguesas. Encontros empresariais e potenciais concretizações de negócio foi o que as empresas nacionais trouxeram na bagagem para Portugal.
Os números da Expo Real atestam não só o seu êxito como o seu crescimento: do total de 36.900 participantes (em 2013 foram 36.000), 18.600 foram visitantes profissionais (2013: 18.600) e 18.300 foram representantes das empresas expositoras (2013: 17.400). Quem esteve neste evento no ano passado e voltou este ano, como é o caso da Magazine Imobiliário, bastou um olhar global ao certame para facilmente perceber esse crescimento, uma vez que o “mar de gente” a marcar reuniões e a fazer negócio era notório.
Os dez primeiros países de origem dos visitantes, depois da Alemanha, foram o Reino Unido, Holanda, Áustria, Suíça, França, Polónia, República Checa, Estados Unidos da América, Federação Russa e Luxemburgo. Portugal teve uma presença mais tímida mas ainda assim deu sinais de que algo está a mudar no panorama nacional.
Todas as empresas portuguesas presentes no evento foram unânimes ao dizer que, durante os dias em que se realizou esta feira, fizeram excelentes contactos e negócios com grandes probabilidades de se concretizarem.
Além do habitual espaço da Sonae Sierra, a ‘comitiva’ portuguesa contou com a participação da Wondering 3D e da Invest Lisboa que reuniu no mesmo espaço entidades e empresas como a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Baía do Tejo, a Carvalho & Ramilo Investment and Consulting, a Living Stone, a sociedade de advogados PLMJ, Pura Imagem e Troiaresort - Investimentos Turísticos. Rui Coelho, director Executivo da Invest Lisboa, afirmou à Magazine Imobiliário: “Fizemos bons contactos e temos quase tudo acertado para alguns negócios em Portugal, nomeadamente em terrenos da CML, como é o caso particular de um terreno na zona do Parque das Nações”.
Na próxima edição da Revista Magazine Imobiliário revelamos o que cada uma destas empresas achou do evento e que potenciais negócios trouxeram na bagagem para Portugal.
Refira-se ainda que, na Alemanha, juntamente com os segmentos residenciais e de escritórios clássicos, a tendência é para promover investimentos imobiliários alternativos, por isso mesmo a feira contou com uma demonstração mais forte de empresas envolvidas no imobiliário vocacionado para a hotelaria, retalho, logística e saúde.
Esta tendência poderá vir a ser acompanhada por Portugal mas, para já, e como o director geral da Messe Munchen International, Eugene Egeenmeir, afirmou à nossa publicação: “O foco em Portugal tem sido ao nível do imobiliário residencial e do desenvolvimento de projectos turísticos, pelo que os empresários portugueses que operam nestes sectores frequentemente encontram os seus parceiros europeus de negócio logo após uma única participação na feira. Refira-se que, nos últimos anos, a situação política e económica em Portugal contribuiu para um declínio dos expositores, por isso estou muito satisfeito por, este ano, Lisboa estar representada com um stand próprio”. A contrariar este cenário estão empresas como a Sonae Sierra e a Pura Imagem que têm apostado continuamente na Expo Real.
Foto: Anabela Loureiro