A Mota-Engil continua apostada na sua internacionalização. O presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, afirmou mesmo que vão “ter novidades em breve relativamente à América Latina e também a África”.
Esta frase foi proferida após a sessão de apresentação dos resultados da emissão de obrigações de 95 milhões de euros, que decorreu na gestora da bolsa portuguesa, a Euronext Lisboa.
O gestor declarou que, “neste momento, estamos numa boa fase em ambas as regiões”. Salientando que “a Europa continua, apesar de tudo, mais depressiva e sem sinais de recuperação face a estas outras duas regiões onde o grupo se encontra”.
A aposta na internacionalização trata-se de “um desígnio estratégico do grupo”. O qual teve como base o “estado da construção em Portugal” em que a Mota-Engil, em boa hora, “teve o engenho e a visão de conseguir compensar largamente a abrupta quebra que ocorreu em 2011 no mercado de construção nacional com uma expansão consolidada e com sucesso em vários mercados no exterior”.
Gonçalo Moura Martins explicou que os 95 milhões de euros que vão ser incrementados “nesta operação não são especificamente para um projecto, nem especificamente para um novo mercado, são para contribuir para a continuação do crescimento nos vários mercados onde nós estamos”.
Sobre a emissão de obrigações, recordou que a operação decorreu durante tempos conturbados nos mercados, nomeadamente com o impasse que se vive nas negociações entre a Grécia e os seus credores: “Nós estamos conscientes de que o contexto era difícil e evoluiu desfavoravelmente ao longo da operação. E isso apraz-nos registar porque o resultado ainda foi, na nossa perspectiva, melhor do que pensaríamos em função desta degradação e desta volatilidade do momento em que a operação decorreu”.