A Bienal de Veneza conta na edição de com a maior participação de sempre. Ao todo são 62 pavilhões, onde se destaca a estreia de países como Cazaquistão, Nigéria, Filipinas, Seicheles e Iémen.
A bienal conta com a curadoria do arquitecto chileno Alejandro Arvena, prémio Pritzker 2016, e vai decorrer entre 28 de Maio e 27 de Novembro.
Entre os destaques nesta bienal está a exposição ‘Reporting from the Front’ (‘Notícias de Frente’). Na área de Arquitectura vai divulgar, na zona do Arsenale e pelo pavilhão central do Giardini uma montra de trabalhos de 88 participantes convidados pela organização e oriundos de 37 países.
Refira-se que sete desses participantes convidados pertencem a ateliês portugueses, como seja Aires Mateus, Inês Lobo, Arquitectos, João Luís Carrilho da Graça, Menos é Mais, Paulo David, SAAS e Souto Moura Arquitectos.
Esta exposição tem por objectivo divulgar e chamar a atenção para os projectos que focam as temáticas da segregação, desigualdade, periferias, problemas sanitários, desastres naturais, crises habitacionais, imigrações, crime, tráfico, desperdício, poluição e participação comunitária.
Os pavilhões nacionais vão centrar-se nos desafios sociais, ambientais e económicos de cada um dos países participantes e no papel que tem desempenhado na busca de soluções para estas problemáticas. No caso de Portugal, o pavilhão vai exibir um projecto de habitação social de autoria do arquitecto Álvaro Siza Vieira para a ilha de Giudecca, em Veneza.