A Feira do Design de Londres conta com a presença de designers portugueses. O evento contou com a presença do presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, que defendeu que Portugal tem de promover internacionalmente as suas obras, nomeadamente nas áreas do mobiliário e dos acessórios de decoração.
‘Inspiring Portugal’ (Portugal Inspirador) foi o nome atribuído ao pavilhão português levado a terras de sua majestade pela AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal que organizou pela primeira vez esta participação. Em declarações à agência Lusa, Miguel Frasquilho explicou que este “é uma aposta num sector que está a cotar-se cada vez mais. Recebemos a candidatura de centenas de empresas, mas tivemos de seleccionar 25”.
Entre os expositores nacionais, e a título de exemplo, está a Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto - ADXTUR que levou ao evento peças de criadores nacionais, designers e universidades, no âmbito dos projetos ‘Craft+Design+Identidade’ ou a ‘Revolta dos Legumes’ da Casa da Olaria e da Casa Luzarte.
A Feira de Design de Londres ocupa um espaço de 12.500 metros quadrados distribuídos por três andares, inclui a 13ª edição do Festival de Design de Londres e a 100% Design. Este último espaço conta com a participação individual de sete empresas portuguesas. Recorde-se que a Decorex, que decorreu entre 18 e 21 de Setembro, teve a presença de 10 empresas nacionais, sete das quais com o apoio da AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O nosso País vai ainda estar na London Design Bienal com um pavilhão apoiado pela DGARTES.
De acordo com a AICEP, em 2015, a exportação portuguesa do sector fileira Casa realizou vendas de cerca de 170 milhões de euros para o Reino Unido, o que correspondeu a um crescimento de 20% relativamente a 2014, posicionando o mercado britânico na quarta posição num ranking de 21 países clientes de Portugal. No mesmo período, as exportações de mobiliário de Portugal para o Reino Unido cresceram cerca de 49%, a iluminação cerca de 28%, as utilidades domésticas 7,4%, a cerâmica cresceu 11,3% e por fim as exportações de têxteis-lar cresceram em 10,9%. Já a cutelaria foi o produto que maior crescimento registou neste sector, tendo as vendas para o Reino Unido disparado 106% entre 2014 e 2015.