A SIKA Portugal anunciou que, este ano, deve atingir uma facturação de cerca de cinco milhões de euros no mercado angolano. Trata-se de um crescimento de cerca de 20% face a 2013, ano em que a empresa já tinha registado resultados positivos em Angola ao duplicar as vendas.
Nos próximos anos, o negócio de produtos químicos da filial portuguesa neste mercado continuará focado em empresas de construção civil angolanas, portuguesas, brasileiras, chinesas e também em empresas das áreas automóvel e marítima.
O crescimento registado é sustentado pela recente aposta da empresa em novas infra-estruturas em Viana, com seis mil m² (mais cinco mil m² do que as anteriores), de forma a aumentar a capacidade de resposta ao cliente.
O director geral da Sika Portugal, Richard Aubertin, explica que, “com o crescimento do negócio tornou-se necessário continuar a acompanhar o nível de excelência a que acostumámos as empresas angolanas no sector da construção civil e obras públicas, bem como os grandes empreiteiros portugueses e brasileiros a operar no país, com os quais já trabalhamos em Portugal”.
As recém-inauguradas instalações apresentam, além dos escritórios, uma área de produção de 550 m², uma área logística, um showroom e um centro de formação.
O mesmo responsável refere ainda que “a formação é também uma das nossas grandes apostas, pois ao transmitir os conhecimentos adequados aos nossos clientes maximizamos o valor do produto através da sua correcta aplicação”.
Paralelamente às novas infra-estruturas, a Sika Portugal prepara-se para aumentar o número de colaboradores em Angola, resultado do lançamento de uma nova linha de produção que vai fabricar adjuvantes líquidos para betão.
O responsável pelo mercado angolano, Ricardo Rocha, adianta ainda que contam, “neste momento, com 13 funcionários, dos quais 20% são portugueses, mas devido ao crescimento da produção local esperamos poder contar até ao final do ano com 19 colaboradores”.
Presente em Angola desde 2010, a Sika Portugal faz um balanço positivo dos negócios até então desenvolvidos. “Sabíamos que havia, e há, um forte potencial no mercado, mas também sabíamos que as barreiras e as dificuldades seriam muitas. No entanto, com uma estratégia de desenvolvimento sustentável, conseguimos atingir os objectivos propostos inicialmente”, conclui Ricardo Rocha.
Refira-se ainda que, actualmente, Angola representa 15% da facturação da Sika Portugal.