Os secretários de Estado do Turismo de Portugal e de Espanha assinaram um protocolo que visa desenvolver acções conjuntas de promoção dos dois destinos turísticos em diversos mercados. Esta parceria resulta de um acordo de cooperação que já tinha sido assinado em 2006.

O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, após a assinatura do acordo no Ministério da Economia, explicou que “em 2006 tinha sido assinado um acordo de cooperação entre Espanha e Portugal, penso que chegou a hora de lhe dar concretização e o objectivo deste plano que hoje aqui assinamos é o de ter um plano de acções conjuntas para o ano de 2014, cumprindo esse acordo de cooperação”.

Os mercados alvo identificados para estes planos de acções conjuntas são os Estados Unidos da América, Canadá, China, Japão e Coreia do Sul. Segundo o secretário de Estado, correspondem a “mercados intercontinentais, onde nem Portugal nem Espanha têm uma posição dominante, e mercados que são conhecidos por trazer turistas que viajam por vários países enquanto se deslocam à Europa”. Já os produtos prioritários vão ser o turismo de cidade, de natureza, cultural e gastronomia.

O secretário de Estado explicou ainda esta não é uma promoção conjunta da Península Ibérica, mas antes um conjunto de acções “para ganhar escala” e que ao nível do investimento “não há uma alocação específica para este protocolo. (...) Depois de analisadas as acções, partilharemos os custos”.

Na opinião de Adolfo Mesquita esta cooperação “poderá fortalecer não só do ponto de vista da promoção, mas do ponto de vista da cooperação institucional” os dois países que passam a ter meios para “reagir às várias novidades e mudanças que o sector do turismo enfrenta”.

Já a secretária de Estado do Turismo de Espanha, Isabel Borrego Cortes, afirmou que tanto para Portugal como para Espanha “2013 foi um ano importante, com o sector a cumprir todas as expectativas”. Na sua opinião, “é importante diversificar os nossos mercados e obter as economias de escala que interessam aos dois países em mercados emergentes, com grande potencial”. Acrescentando que acredita que os “dois países têm que aspirar a ter uma maior quota do número de turistas internacionais”, aliás é “isto que pretendemos com este acordo".