Destaca-se pelo design, pelos prémios que já recebeu e pelo reconhecimento dos seus hóspedes. Localizado no centro do Porto, o Tattva Design Hostel nasceu pela mão da dupla Himali Bachu e Quishan Laximidas.

Nos últimos anos, e com a projecção internacional de Portugal como destino turístico de excelência, associado a boa gastronomia, bom acolhimento e preços acessíveis, e fundamentalmente com o crescimento das companhias aéreas lowcost, Portugal passou a estar na rota de outro tipo de turistas que procuram um turismo de proximidade, mais livre, “do it yourself” abrindo mercado para o conceito do hostel. Apareceram boas oportunidades imobiliárias, a preços capazes de permitir adquirir edifícios nos centros das cidades e reabilitá-los mantendo a traça antiga, o que não acontece na grande maioria dos países, pois é extremamente caro, obrigando a soluções mais básicas em termos de design e qualidade.

Foi neste contexto que surgiu o Tattva Design Hostel, situado no centro do Porto e propriedade de Himali Bachu e Quishan Laximidas.

E como tudo começou? Himali Bachu recorda que “éramos proprietários de dois prédios, com uma óptima localização em pleno centro histórico da cidade”. Inicialmente pensaram “criar apartamentos para estudantes, mas em 2007 existia também pouca oferta ao nível dos hostels, e apesar de mais arriscado e demorado, pareceu-nos uma melhor aposta”. A ideia desta dupla “foi criar algo onde nós próprios nos sentíssemos confortáveis, mesmo num espaço partilhado com outros hóspedes, pensando por isso no conceito design aliado ao conforto como um elemento diferenciador do que existia no mercado”.

O Tattva Design Hostel está situado no centro do Porto, junto à Catedral da Sé, e encontra-se instalado em dois belos edifícios classificados como “Património Mundial”, totalmente remodelados e recuperados. O nome “Tattva” foi inspirado na palavra em sânscrito que significa Elementos, representando desta forma os cinco elementos através dos quais a vida evolui: Terra, Água, Ar, Fogo e Céu.

A decoração e design dos interiores inspira-se precisamente no próprio nome do alojamento, tendo sido pensado para criar um excelente nível de conforto e intimismo, quer nas zonas privadas quer nas áreas comuns, sem esquecer a harmonia do design entre os diversos espaços e os aspectos ecológicos tais como luzes led, acumuladores de calor, painéis de energia solar, etc., assegurando, desta forma, um ambiente simpático e informal por todo o hostel.

Com umas vistas deslumbrantes nos pisos superiores, o Tattva Design Hostel é o maior hostel do Norte do País. Em cada dormitório existem casas de banho privadas, chuveiros com alta pressão e aquecimento. Cada cama possui ainda cortinas individuais, ventoinhas, luzes de leitura, um armário espaçoso e um cartão-chave, proporcionando assim, privacidade total ao hóspede.

O hostel possui também cozinha equipada de livre utilização, internet wifi grátis em todo o edifício, assim como computadores disponíveis, e um amplo terraço. É também o único hostel na cidade do Porto que está equipado (elevador e plataforma elevatória) e preparado para receber pessoas com mobilidade reduzida.

O público-alvo deste hostel é essencialmente jovem, numa faixa etária dos 25/30 anos. Mas apesar disso, como Himali Bachu esclarece, “recebemos também alguns peregrinos dos caminhos de Santiago, de todas as idades, assim como famílias que procuram um turismo mais descontraído mas sem descurar o conforto. Recebemos bastantes hóspedes asiáticos, especificamente coreanos, que nos escolhem pelo design, pelos bons comentários nos sites de reservas (reviews), e porque o Porto cada vez têm uma boa projecção internacional”.

Praticam preços desde os 12€ na época baixa para cama em dormitório de 10 pessoas e têm preços na ordem dos 50€ para quartos privados/twin/duplos durante a época alta.

Himali Bachu elucida que o conceito de hostel, “dado o seu carácter informal, e associado a um turismo low-cost, permite que, com baixo investimento, qualquer pessoa que tenho um prédio o transforme num alojamento, muitas vez sem condições de segurança, de higiene, e de serviços essenciais”. A este propósito, refere que “existia uma lacuna na legislação, que permitia isto, assim como existiam poucas camas na cidade a preços baixos, o que potenciava a procura destes locais. Com uma legislação mais apertada nos últimos anos, assim com um boom no crescimento de unidades hoteleiras na cidade, cada vez com mais qualidade e reconhecimento, torna-se necessário que exista um enquadramento legal específico para o hostel, para proteger aqueles que como nós desde o início, criaram um negócio, que demorou três anos a abrir, para cumprir todos os requisitos”. Por outro lado, “com o Porto, e Portugal, cada vez mais na moda como destino turístico, é fundamental receber bem, com as melhores condições, com critérios iguais para todos e tutelados por um decreto-lei que salvaguarde também os direitos dos hóspedes/clientes”, conclui.