O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, defende que a introdução de novas taxas turísticas não é o caminho que deve ser tomado. Na base desta afirmação está o facto de este ser “um sector que cresce”.

Adolfo Mesquita Nunes, em declarações ao Diário Económico, avançou que “houve da parte do Governo a preocupação de não se prejudicar o Turismo quando se começa a crescer” e que “seria um sinal errado começar a introduzir novos custos de contexto num sector que está a crescer”.

Daí não ter sido aplicado ao sector do Turismo aumento nos impostos por parte do Governo, pelo contrário, a opção da tutela “tem sido sempre reduzir”. A avalisar este cenário, explicou que “já reduzimos taxas nos estabelecimentos turísticos, no alojamento local, nas empresas de animação turística, nas concessões de praia e continuaremos a fazê-lo este ano”.

Quanto ao facto de 2014 ter sido um dos melhores anos turísticos dos últimos anos, o governante atribuiu o êxito às empresas privadas, sublinhando que “as políticas públicas facilitam a vida às empresas ou prejudicam-nas. Beneficiando ou prejudicando, as empresas conseguiram crescer este ano. Por isso, este ano, o mérito é 100% do sector privado”.

Foto: Servidor web da Turismo do Alentejo ERT e da Agência Regional de Promoção Turística do "www.visitalentejo.pt"