O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) afirmou, na inauguração da Volvo Ocean Race, que tem a aspiração de tornar Lisboa na sede deste evento. Fernando Medina foi ainda mais longe e assumiu que quer tornar Lisboa na capital do mar.

A inauguração oficial da Volvo Ocean Race contou com a presença do secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, da presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, do presidente da CML, Fernando Medina, do Chief Operating Officer da Volvo Ocean Race, Tom Touber, e do representante da Urban Wind, Alfredo Casimiro,.

O momento serviu para o presidente da CML afirmar que a capital reúne todas as condições “para acolher aqui a base” da Volvo Ocean Race. Esta que é considerada a maior regata à volta do mundo e um dos três maiores eventos náuticos mundiais poderá servir de sede a este evento e com isso levar a imagem de turismo de excelência de Lisboa além-mar.

Por isso mesmo, Fernando Medina avançou que um dos objectivos da autarquia é “afirmar Lisboa como capital do mar”. Para tal muito contribuirá o facto, como o autarca salientou, de, este ano, se celebrar os 600 anos da conquista de Ceuta e os 500 anos da Torre de Belém e o facto desta prova náutica ser “vista por centenas de milhões de espectadores por todo o mundo”.

Como explicou, “a Volvo Ocean Race tem um impacto importante do ponto de vista da actividade económica que se gera nestes dias”, daí defender a necessidade de “estreitar as relações entre a Volvo e Lisboa” para que o “valor desta chamada economia do mar possam aqui ficar”.

Os barcos da Volvo Ocean Race percorrem 38.739 milhas náuticas à volta do mundo, superando nove etapas e passando por 10 portos diferentes: Alicante (Espanha), Cape Town (África do Sul), Abu Dhabi (EAU), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), Newport (Rhode Island, EUA), Lisboa (Portugal), Lorient (França) e Haia (Holanda).

Até ao dia 7 de Junho o rio Tejo vai apresentar inúmeras atracções e actividades gratuitas que prometem tornar a Doca de Pedrouços, e o próprio rio Tejo, num dos maiores ‘hot spots’ da cidade.