A organização Safe Communities Portugal e a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) lançam um folheto de sensibilização junto dos turistas sobre o risco de incêndios florestais. O folheto está disponível em inglês.
Em comunicado, a ANPC diz estarem “cientes do papel e valor que a informação aos cidadãos tem na edificação de comunidades mais seguras e resilientes, ambas as instituições conjugaram esforços, preparando um folheto em inglês com informações gerais, conselhos úteis e medidas de auto-protecção que se destinam a proporcionar aos turistas que nos visitam uma fruição mais agradável e proveitosa das actividades ao ar livre”.
O presidente da Safe Communities Portugal, David Thomas, em declarações à Lusa, explicou que têm estado em diálogo com a ANPC, através do comando de Faro, há mais de um ano, “procurando consistentemente formas de melhorar a comunicação para que toda a comunidade esteja consciente do risco dos incêndios florestais e do que podem fazer em caso de fogo”.
David Thomas considera que “os residentes provavelmente estão a par do que devem fazer, mas para os turistas que visitam Portugal é importante que estejam a par dos riscos e das formas de prevenção de incêndios”. Ainda mais, como explica, por que muitos turistas viajam até Portugal em caravanas ou em passeios de ciclismo e campismo e devem estar cientes das restrições ao uso de fogo, em particular na altura do Verão.
Esta é a primeira vez que a Safe Communities Portugal e a ANPC desenvolve uma iniciativa desta natureza tendo como alvo os turistas. Para o efeito ambas a sentidades disponibilizam nas páginas dos seus sites um folheto, além de ser também distribuído através de embaixadas e de operadores turísticos.
No comunicado divulgado pela ANPC, o presidente daquela instituição, Francisco Grave Pereira, referiu que a postura da Safe Communities Portugal é “ilustrativa do enorme sentido cívico desta organização da sociedade civil, que espelha a atenção cuidadosa que atribui à segurança e ao bem-estar dos ingleses de visita a Portugal, mas não só, uma vez que o folheto contempla um público-alvo mais amplo onde se incluem cidadãos de outras nacionalidades, também falantes do inglês”.
Foto: Hugo Esteves