Esta exigência foi feita pela Confederação do Turismo Português (CTP) que pretende que no próximo Orçamento do Estado (OE) seja introduzida a redução do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) no golfe e nas actividades culturais como medida de apoio à indústria do Turismo.

Reivindicação antiga da CTP e promessa eleitoral, a reposição do IVA na restauração vai ser materializada já a partir do mês de Julho, passando para os 13%.

No seguimento desta decisão, o presidente da CTP, António Abrantes, declarou à agência Lusa que “tanto a taxa do golfe (que é paga em mais de 90% por estrangeiros) como a que respeita às actividades culturais (uma das grandes impulsionadoras do turismo nacional) poderiam ter espaço, pelo seu impacto directo na economia, para ser reequacionadas já neste Orçamento do Estado”.

A esta medida, António Abrantes acrescenta a possibilidade de deduzir o IVA em despesas resultantes da organização e participação em congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares.

Já ao nível da manutenção da reforma do Imposto sobre o Rendimentos de Pessoas Colectivas (IRC), a confederação defende que “é para continuar”, considerando este imposto vital para as empresas.

António Abrantes considera também que OE 2016 deve aumentar o apoio financeiro à promoção internacional de Portugal, defendendo que “esta dotação é absolutamente prioritária para a manutenção dos índices de recuperação que a actividade tem vindo a conhecer e que tão importante contribuição tem dado para a recuperação económica do País”.

Foto: Site Discovering Madeira - Palheiro Golf – Peter Corden