Um protocolo entre o ministério da Economia e 27 start-ups portuguesas foi assinado com o objectivo de usufruírem do apoio do Turismo de Portugal. A cerimónia de assinatura decorreu no Porto, onde o ministro da Economia afirmou que a Invicta teve um “recorde absoluto” nos proveitos da hotelaria e no número de turistas.
O protocolo celebrado com 27 incubadoras 'Fostering Innovation in Tourism' pretende reunir start-ups de diferentes incubadoras com um objectivo comum: beneficiar do apoio do Turismo de Portugal para estarem presentes em feiras e promover os seus serviços a nível internacional.
De acordo com o ministro da Economia, este projecto pretende que as “start-ups que têm serviços na área do turismo possam florescer, possam fazer com que os seus serviços cheguem às empresas, aos turistas que nos visitam com oferta diferenciadora”. E pretende igualmente que as empresas de tecnologia “olhem também para as oportunidades na área do turismo”.
Relativamente ao turismo da região do Porto e Norte, Manuel Caldeira Cabral considerou que 2016 está a ser “fantástico”, uma vez que a Invicta “está a crescer a 15%, com os proveitos da hotelaria a crescerem 28%”. Tal, como afirmou, traduz-se num “recorde absoluto de proveitos” e um “recorde absoluto de turistas”.
Segundo o governante esta realidade é possível graças a “um caminho que começou já há alguns anos” e que passou pela “afirmação da cidade”, pela “afirmação da cultura nesta cidade”, pelas “intervenções públicas”, nomeadamente através das companhias aéreas “low-cost”.
O governante salientou ainda que os proveitos estão a “crescer mais do que o número de turistas”; por outras palavras, os turistas “procuram a qualidade” e “estão dispostos a pagar” por isso.
Relativamente à semana dedicada à indústria turística, o ministro fez um balanço “muito positivo”. Como salientou, o nosso País teve um crescimento de 10% de turistas, aumentou em 17% os proveitos e apoiou cerca de “200 projectos de investimento que estão a concurso e já em curso”.
Manuel Caldeira Cabral fez ainda a ressalva para o facto de o mercado asiático estar a crescer em Portugal: “O turismo em Portugal está a ter crescimentos asiáticos, crescimentos daqueles que já nem hoje há na Ásia, mas que marcaram os últimos anos da Ásia, crescimentos acima dos 10%”.
Foto: Anabela Loureiro