O Lisbon Marriott Hotel foi palco do terceiro de um ciclo de pequenos-almoços executivos preconizados pela Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII). O objectivo é promover a troca de ideias e opiniões entre os promotores imobiliários e o poder governativo e autárquico.
Esta Executive Breakfast Session teve como oradores convidados o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o vereador com os pelouros do urbanismo e reabilitação urbana, Manuel Salgado, tendo contado ainda com a presença de vários promotores imobiliários, do sector da banca ligada ao imobiliário e de grupos de investidores estrangeiros, todos membros da APPII.
A APPII é cada vez mais ponto incontornável de contacto entre os principais players do sector imobiliário, desde o promotor ao investidor estrangeiro e assume-se como uma canal de acesso directo e exclusivo dos seus associados aos centros decisão nacionais.
Em cima da mesa de discussão estiveram vários temas sobre o município de Lisboa, nomeadamente a necessidade de mais simplificação e desburocratização dos serviços camarários, incluindo a urgente desmaterialização dos processos e a necessidade de se reduzir o tempo de decisão, quer o número de entidades consultadas no âmbito do licenciamento. Nesta sessão, considerou-se importante que o município tivesse um atendimento friendly aos promotores e investidores que a ela recorrem.
Discutiu-se ainda o futuro da reabilitação urbana e do arrendamento na cidade de Lisboa, procurando-se criar mercados equilibrados que tenham em conta as actuais capacidades económicas dos portugueses, sem esquecer o interesse dos investidores estrangeiros. Ao nível da reabilitação da cidade verificou-se que engloba três vertentes: equipamentos, habitação e espaço público.
Foi também referido que o futuro de Lisboa passa pela conjugação de vectores como trazer as pessoas a habitar novamente a cidade, proceder à inclusão social e densificar uma política de carbono zero.
De salientar ainda a necessidade referida por todos de um política mais integrada de transportes na Grande Lisboa, incluindo a urgência em se alargar a rede de Metropolitano ao eixo Amoreiras, Campo de Ourique, Estrela e São Bento, bem como, já fora de portas, a Algés e Benfica.