A Câmara Municipal de Lisboa obteve 11,4 milhões de euros com a venda em hasta pública de duas fracções autónomas de prédios, duas parcelas de terreno e dois edifícios. A notícia foi avançada pelo director municipal de Gestão Patrimonial.
Duas fracções autónomas situam-se nas freguesias de Santa Maria Maior (Residências do Martim Moniz) e Belém (Rua Luís Pedroso de Barros) e foram vendidas por 596 mil euros. As parcelas de terreno, localizadas no Parque das Nações (Rua Conselheiro Lopo Vaz e Conselheiro Mariano de Carvalho - Avenida Recíproca) e em São Vicente (Rua Damasceno Monteiro), renderam à autarquia cerca de 7,7 milhões. Já os prédios urbanos da freguesia da Misericórdia (Rua do Jasmim e Rua da Rosa) foram vendidos por cerca de 3,2 milhões de euros.
Da lista fazia ainda parte um prédio em Santa Maria Maior (Rua de São Miguel), dois lotes de terreno no Lumiar (Rua Duarte Vidal) e em São Domingos de Benfica (Rua Virgílio Correia) e seis fracções autónomas no Lumiar (Rua Frederico George e Rua Bento de Jesus Caraça), Santa Maria Maior (Residências do Martim Moniz) e Belém (Rua Pedro de Sintra e Rua Diogo Silves) que acabaram por não ser vendidas. Ainda assim, podem vir a ser alvo de propostas de interessados no decorrer dos próximos 60 dias. Findo esse período, pode sempre e em qualquer altura voltar a hasta pública.
Apesar do director municipal de Gestão Patrimonial, António Furtado, ter considerado que esta “hasta pública foi muito concorrida”, a realidade é que o valor inicialmente previsto de 14 milhões de euros pela autarquia acabou por não se verificar. Segundo António Furtado, tal ficou a dever-se ao facto de se tratarem de activos que se dirigem, essencialmente, a investidores. Com efeito, das 13 propostas apresentadas, 10 diziam respeito a empresas do sector e três a particulares.
António Furtado afirmou ainda que “vamos prosseguir com a gestão dinâmica do património e colocar o património ao serviço dos cidadãos, permitindo a sua requalificação”. Acrescentando que, desta forma, “estimula o mercado (imobiliário) na cidade de Lisboa”.
Foto: Site da Câmara Municipal de Lisboa