O mais recente estudo da Regus revela que 68% dos portugueses considera que a procura por mais equilíbrio entre a vida profissional e pessoal está a impulsionar o trabalho flexível. O inverso também é válido: as empresas também têm interesse em incentivar a flexibilidade laboral.

O novo estudo do fornecedor global de locais de trabalho Regus mostra que a necessidade crescente de equilibrar cada vez mais a vida profissional e pessoal dos colaboradores está a aumentar o trabalho flexível. Mas também as empresas têm um forte interesse em incentivar o trabalho flexível dado que é visto como uma forma de criar organizações ágeis e mais capazes de lidar com a rápida evolução das condições de mercado.

Para 68% dos portugueses a procura por mais equilíbrio entre a vida profissional e pessoal está a impulsionar o trabalho flexível. Outro factor importante apontado por 30% dos profissionais é o desejo de trabalhar mais perto de casa.

Em termos globais há algumas diferenças. Segundo a pesquisa, que reflecte as opiniões de mais de 44.000 profissionais em mais de 100 países em todo o mundo, 61% dos inquiridos afirmaram que a demanda por uma melhor conciliação entre profissão e família está a contribuir para o crescimento do trabalho flexível. Quase metade (48%) demonstrou o objectivo de trabalhar mais perto de casa como outro factor-chave.

O trabalho flexível também é benéfico para as empresas, permitindo-lhes expandir ou retrair rapidamente, sem gastos avultados. Estas empresas encontram-se também em melhor posição para atrair talentos de várias áreas, especialmente se estiverem em consonância com as melhores práticas laborais no que respeita à flexibilidade.

O estudo em foco revela ainda que 44% dos profissionais acredita que o trabalho flexível contribui para a criação de uma organização ágil com capacidade de resposta para as exigências dos mercados (no caso dos portugueses é 66%); 32% dos colaboradores diz ser necessário combater o aumento do custo das deslocações para o trabalho (28% para os portugueses); as empresas que cumprem os melhores padrões de flexibilidade para os colaboradores (31%) e aquelas que querem atrair pessoal de um vasto conjunto de talentos (29%) também estão a optar pelo trabalho flexível (36% e 20%, respectivamente, nos portugueses); e oferecer aos colaboradores a oportunidade de trabalhar mais perto de casa também ajuda a combater a questão do arrendamento com pouca ocupação (17%) e permite às empresas reduzir os custos com escritórios fixos, quando estes são subutilizados (33% para os portugueses).

Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, explica: “Este estudo confirma que o trabalho flexível aumenta a eficiência e reduz os custos, permitindo às empresas poder reduzir o espaço subutilizado para escritórios e operar de uma forma mais ágil.

Embora as motivações para o trabalho flexível possam diferir para as empresas e para os colaboradores, ambos têm a ganhar. O facto de as empresas já estarem a beneficiar com o trabalho flexível, com o aumento da sua agilidade, é uma boa notícia. Adicionalmente ajudar os colaboradores a encontrar um equilíbrio mais satisfatório entre a vida pessoal e profissional cria uma força de trabalho mais saudável e produtiva”.