A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação passou de 1,215% em Dezembro 2015 para 1,197% em Janeiro 2016, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). A prestação média vencida para a globalidade dos contratos foi 240 euros, inferior em um euro à observada no mês anterior devido à redução da componente juros.
De acordo com o INE, em Janeiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação registou um decréscimo de 0,018 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no mês anterior, fixando-se em 1,197%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita fixou-se em 2,178% (2,224% em Dezembro do ano anterior).
No destino de financiamento a ‘Aquisição de Habitação’, o mais relevante no crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos foi 1,206%, inferior em 0,017 p.p. ao observado no mês anterior, enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses passou de 2,181% em Dezembro, para 2,135% em Janeiro.
O instituto adiantou ainda que o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu um euro face a Dezembro 2015, fixando-se em 240 euros. Esta redução teve origem na componente juros, tendo a componente amortização apresentado valores médios iguais aos observados em Dezembro 2015.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação registado em Janeiro foi 306 euros (308 euros no mês anterior). O montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação passou de 52 110 euros em Dezembro para 52 096 euros em Janeiro 2016.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 84.882 euros (84.536 euros em Novembro).