O preço das casas em Portugal registou uma subida de 5,9% durante o terceiro trimestre de 2016, situando-se em 1.256 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. O preço sobe em todas as regiões com a excepção do Alentejo e da Região Centro.

De acordo com o idealista, excluindo o Alentejo e o Centro, todas as regiões viram os preços aumentarem. No Alentejo, os proprietários pedem menos 3,4% pelas casas em relação ao primeiro trimestre de 2016, e no Centro menos 2,1%. Por outro lado, as regiões de Lisboa e Norte subiram 9,4% e 4,7% respectivamente, seguidas pelo Algarve com uma valorização de 3,7% e Madeira (0,1%).

A mesma fonte revela que Lisboa continua a ser a região mais cara com 1.587 euros/m2, seguida pelo Algarve onde custa 1.412 euros/m2 e Madeira com 1.103 euros/m2. Do lado oposto da tabela, estão o Centro (928 euros/m2), Norte (950 euros/m2) e Alentejo (1.064 euros/m2), como as regiões mais baratas.

Face ao segundo trimestre de 2016, o idealista refere que oito distritos viram os preços subirem no terceiro trimestre. Os maiores aumentos aconteceram em Lisboa (7,4%), Porto (6,5%) e Braga (5,5%). Já a maior descida foi registada em Beja (-8,8%), seguida por Portalegre (-7%) e Castelo Branco (-5,1%).

O ranking dos distritos mais caros é liderado por Lisboa (1.826 euros/m2), seguida por Faro (1.412 euros/m2) e Madeira (1.102 euros/m2). Os preços mais enconómicos podem encontrar-se em Bragança (667 euros/m2), Guarda (666 euros/m2) e Castelo Branco onde custa 667 euros/m2.

Durante o terceiro trimestre de 2016, foram 12 as capitais de distrito que viram um aumento nos seus preços. A subida mais acentuada foi em Lisboa com 8,4%, seguida por Braga (8,1%) e Santarém com uma subida de 6,6%. Por outro lado, Beja assistiu a uma queda de preços de 8,5%, seguida por Castelo Branco (-5%) e Portalegre (-4,5%).

Lisboa é a capital de distrito onde é mais caro comprar, sendo 2.945 euros/m2. Em seguida aparece o Porto (1.473 euros/m2) e Coimbra (1.291 euros/m2). Em contrapartida, as capitais com os preços mais económicos são Bragança (632 euros/m2), Braga (668 euros/m2) e Guarda (687 euros/m2).

Foto: Anabela Loureiro