A APPII - Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários manifestou publicamente a sua posição sobre o facto de o programa Golden Visa ser um verdadeiro “dinamizador da economia, da captação de investimento e da criação de emprego”.

De acordo com a associação dos promotores e investidores, este programa captou para Portugal já mais de 3,3 mil milhões de euros de investimento estrangeiro e foi “indiscutivelmente um dos principais triggers daquele que é hoje considerado um dos dois motores da economia – o imobiliário -, mas também da reabilitação urbana (que é construção), do arrendamento e da total regeneração e dinamismo dos centros das principais cidades portuguesas, com a criação de largos milhões em benefícios directos e indirectos em toda a economia das cidades, seja não só no sector imobiliário, mas na hotelaria, na restauração, no comércio, etc.”. Na opinião da APPII, tudo isto “contribuiu para gerar milhares de novos postos de trabalho e recuperar outros tantos”.

Em comunicado, destaca o “muito se tem falado no crescimento da economia do nosso País, o que é consequência, unânime, da captação de investimento e muito deste estrangeiro. Ora, investimento estrangeiro é em grande parte sinónimo de Golden Visa e de Residente Não Habitual”.

Esta entidade realça também o facto de a fileira da construção e do imobiliário (que só em 2016 captou mais de 18 mil milhões de euros de investimento para Portugal) “representar, nos últimos anos, metade do investimento total realizado em Portugal”, sendo que, “mais uma vez o Golden Visa é também sinónimo de construção e imobiliário, ou não fosse 90% do investimento deste programa feito precisamente nesta fileira”. Logo, “tudo isto se faz novamente sentir na criação de emprego.

Segundo dados do INE, houve um aumento de 6,7% do número de trabalhadores da construção no último trimestre de 2016 (relativamente ao mesmo período de 2015).

“Sendo inquestionável que o programa Golden Visa é um grande gerador de riqueza e postos de trabalho em Portugal, é agora necessário dar-lhe todas as condições para que recomece a funcionar normalmente, evitando que a incompreensível morosidade do seu funcionamento leve os investidores para outros destinos”, conclui a APPII.

Foto: Anabela Loureiro