Em jeito de balanço a secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, declarou à agência Lusa, que a edição da Web Summit gerou cerca de 300 milhões de euros em áreas como hotelaria e transportes mas o valor final poderá ainda subir.

A secretária de Estado da Indústria afirmou que “do ponto de vista de impacto directo, é estimado que, durante a semana da Web Summit, tenham sido gerados cerca de 300 milhões de euros, só nos serviços directamente relacionados com hotelaria, transportes, entre outros”. Acrescentando que “o impacto real só poderá ser quantificado a médio prazo, porque este é um grande evento e tem repercussões duradouras, o que é excelente e, portanto, os 300 milhões de euros são uma subavaliação muito grande”.

Ana Teresa Lehmann, reportando-se aos dados da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), avançou com um aumento na ordem dos 20% na ocupação hoteleira durante os dias em que decorreu o evento.

No que concerne à Web Summit, a governante referiu que “as empresas com maior dimensão representam mercados imediatos aos quais as startups podem vender os seus produtos e serviços”, já as companhias com potencial de crescimento rápido “não têm problemas de alguma rigidez que têm os grandes grupos e podem decidir mais rapidamente e são também mais facilmente disruptivas”.

Ainda no âmbito desta cimeira de tecnologia, de inovação e empreendedorismo, Ana Teresa Lehmann salientou a “promoção da imagem de um Portugal moderno” através do evento, numa altura em que o País está “no mapa do empreendedorismo, da inovação e atracção de investimento tecnológico”.

A organização da Web Summit já anunciou que participaram 59.115 pessoas de 170 países nesta segunda edição que decorreu em Portugal. E, segundo a governante, na edição de 2018 o Governo pretende “fazer mais e melhor e capitalizar mais o evento”.